10 tendências para os relatórios de Sustentabilidade

Data: 06/04/2010

10 tendências para os relatórios de Sustentabilidade



As empresas enfrentam três grandes desafios quando se trata de relatórios de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da CSR Insight™. Estes relatórios incluem múltiplos sistemas de métricas, falta de definições uniformes e falta de aplicações consistentes, que resultam na medição e divulgação de resultados variáveis e pouco confiáveis. O Insight Report CSR, com base em dois anos de pesquisas, aborda questões de sustentabilidade para a comunicação, investimento e regulamentação.

Confira abaixo estão as 10 tendências, levantadas pela empresa, em relatórios de sustentabilidade.

1 - As demonstrações financeiras representam apenas uma parte dos riscos corporativos e de potencial de criação de valor, com o equilíbrio a partir de fatores intangíveis, como estratégia, inovação de produtos, gestão da marca e de reputação, eficiência energética e de recursos, redução de riscos comerciais, ambientais e sociais.

2 - Os relatórios de Sustentabilidade são voluntários em todo o mundo.

3 - Relatórios de Sustentabilidade são, agora, norma entre as grandes empresas de nível mundial, passando de cerca de 300 relatórios em 1996 para 3.100, atualmente. O Global Reporting Initiative relata que mais de 1.000 organizações em todo o mundo registraram relatórios de sustentabilidade em 2008, com base nas Diretrizes G3 do GRI.

4 - O desenvolvimento dos Relatórios de Sustentabilidade nos EUA tem sido muito mais lento do que na Europa.

5 - A maioria dos países industrializados possui leis ambientais que restringem as atividades de impacto ambiental e exigem alguma forma de relatórios de regulação ambiental.

6 - A evolução das diretrizes de métricas para relatórios de sustentabilidade é um grande desafio para os fornecedores e usuários.

7 - Múltiplos sistemas de métricas, falta de definições uniformes e falta de aplicações consistentes resultam na medição e divulgação de resultados variáveis e pouco confiáveis.

8 - O surgimento de legislação e regulamentações, tanto em nível nacional como regional, que não foram integrados e/ou sincronizado com múltiplos sistemas métricos, é um grande desafio.

9 - A sincronização de sistemas métricos voluntários com as exigências governamentais e de regulamentação pode ser impulsionada em parte pelas iniciativas recentes da Global Reporting Initiative e da World Intellectual Capital Initiative, para desenvolver taxonomias XBRL para informações não-financeiras, bem como por novas regras da Comissão Americana de Seguros e Operações Cambiais, que exijam demonstrações financeiras em um formato XBRL, como parte dos Relatórios de Sustentabilidade corporativos.

10 - A supervisão das questões de sustentabilidade, nas instâncias governamental, regulamentar e de auditoria, será norma dentro de cinco anos, tanto no mundo desenvolvido quanto em desenvolvimento, em todos os setores.

Fonte: Agenda Sustentável (http://www.agendasustentavel.com.br)




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