Tratamento de esgoto ainda é o maior problema de saneamento no País
O assunto foi tema do seminário Saneamento Ambiental no Brasil, Avanços e Desafios do Poder Público, organizado pela organização não-governamental ambientalista Instituto Biosfera, realizado em agosto, que debateu a situação atual e as estratégias para melhoria do saneamento nas cinco regiões do País.
Na avaliação de Tiscoski, que participou da abertura do evento, a reunião permite troca de experiências e apresentação de modelos de gestão bem-sucedidos em alguns estados para auxiliar a elaboração e implementação de propostas em regiões como Norte e Nordeste, onde a falta de acesso ao saneamento é mais crítica. Alguns políticos de antigamente tinham a imagem de que investir em saneamento significava enterrar obras. Hoje, a população reconhece e cobra o saneamento como fundamental, necessário para qualidade de vida, acrescenta.
O secretário estima que para universalizar o acesso ao saneamento no Brasil são necessários cerca de R$ 180 bilhões. Segundo Tiscoski, nos últimos cinco anos, o governo investiu R$ 12 bilhões e até 2011, outros R$ 40 bilhões serão liberados para as ações na área, no chamado PAC do Saneamento.
É um processo lento para trazer os benefícios que a população necessita, mas já se começa a ter uma virada, pondera. Pela histórica falta de investimentos maciços na área, haviam poucos projetos ou estavam defasados. Agora, o setor começou a acordar, avalia Tiscoski. Fonte: Agência Brasil.
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