A Estrutura da Sustentabilidade dos Sistemas Ecológico-Sociais (SES)

Data: 18/02/2010

A Estrutura da Sustentabilidade dos Sistemas Ecológico-Sociais (SES)


1. Um determinado SISTEMA ECOLÓGICO-SOCIAL(SES) é um organismo complexo constituído por variações internas de níveis interligados de órgãos, tecidos, células e proteínas que interagem para a produção de novos níveis de SES.

2. “Um conhecimento cientifico é necessário para ajudar a manter a sustentação do SES, não obstante as partes terem desenvolvimento independente e não combinando facilmente.” como ensina ELINOR OSTROM (SCIENCE, 325-419-2009).

3. Apesar de tudo, os cientistas efetuam predições teóricas, como por exemplo a destruição dos recursos naturais devido à falta de reconhecimento dos sistemas de propriedade, mas que frequentemente falhem segundo o National Research Council (“The Drama of the commons” Washington, DC, 2002).

No congresso de BRUNDTLAND em Estocolmo de 1987 foi declarada como um CONCEITO CIENTÍFICO, tendo em vista a marcha dos aspectos econômicos e sociais de espécie humana, sem prejudicar o AMBIENTE.

4. “A predição do colapso de recursos é suportada em grande parte altamente variável e com sistemas de acesso amplo quando os centros são diversos e não se comunicam e falham em desenvolver regras e normas para manejar os recursos,” segundo Berkes et all. “Science, 311-1557-2006”.

5. Tais terríveis predições, contudo, não são suportadas sob condições que capacitem cultivadores e lideres locais em auto-organização e efetivas regras para manejar um recurso em rigorosos experimentos laboratoriais quando o assunto puder discutir opção para se evitar um desenvolvimento exagerados.

6. O que vem a ser SUSTENTABILIDADE?

Não se pode abrir um livro de AMBIENTE, hoje em dia, sem que a primeira notícia seja a famosa SUSTENTABILIDADE!!!

7. “Esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado. Na excelente opinião de CARLOS ABREU(atitudes sustentáveis 16/10/08).

8. E também, uma SUSTENTABILIDADE de longo termo do SES, que inicialmente é dependente dos hábitos governamentais em formar novas regras, ocorre que tais medidas muitas vezes não são suficientes ao longo do tempo, de conformidade com F. BERKES e C. FOLKE. “Unindo sistemas Sociais e Ecológicos”(Cambridge University Press 1998).

9. Se tais regras não forem convergentes com as condições locais a medida não poderá ser encontrada , de acordo com M.A.JANSEN “Complexidade e direcionamento dos Ecossistemas”(EDWARD ELGAR, CLELTENHAM, UK 2002, bem como T.DIETZ, E. OSTROM, P. STERN, “SCIENCE” 302 - 2003).
Povos coloniais na África, Ásia e América Latina, não reconhecem as instituições locais que foram desenvolvidas a centenas de anos e até tentam firmar suas próprias regras obsoletas, que frequentemente conduzem ao super-uso ou então em destruição. Disse E. MWANGI “Troca de Terra no Sócio-Economia na África. (Poligrave Mc MILLAN, New York, 2007)”.

10. Estudos de irrigação de sistemas, florestas e pesca costeira defendem de compatibilidade entre seus componentes, no ensinamento de A. AGRAWAL “Povos e Florestas”, MIR AVESS, Cambridge (NA 2000).

Grandes esforços estão atualmente sendo realizados para revisar e desenvolver a estrutura do SES existente, com a finalidade de reajustar os informes para normalizar a sustentabilidade de florestas, pastos, zonas costeiras e sistemas aquáticos ao redor do mundo.

A pesquisa entre as disciplinas em questões irá colaborar para a melhoria do complexo de sustentabilidade do SES, beneficiando todo o planeta.

Wilson Luiz Bonalume P.h.D. - Doutorado em Ciências Ambientais - Alumni: New York University – Columbia University Sherwood University of London – Prof. Direito Ambiental. Pós-Grad. Universidade de São Paulo – Univer. Federal Fluminense . Pesquisador Universidade de Alfenas, M.G. – O.A.B. 11.320- SP - luminar@axtelecom.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.




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