Cientistas brasileiros desenvolvem estação avançada na Antártida

Data: 13/01/2010
Expandir a atuação do Programa Antártico Brasileiro para dentro do continente gelado é um sonho recorrente entre os pesquisadores brasileiros que atuam na região.\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n \\\\r\\\\n\\\\r\\\\nDesde 1984, o Brasil desenvolve estudos na Antártida, mais especificamente na Ilha Rei George, no arquipélago das Shetlands do Sul, a mais de 3 mil quilômetros do polo sul geográfico. É um dos pontos mais próximos da América do Sul – e está fora do continente antártico.\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n--------------------------------------------------------------------------------\\\\r\\\\nProjeto da Universidade Federal do Espírito Santo aguarda liberação de verba\\\\r\\\\n--------------------------------------------------------------------------------\\\\r\\\\nMas, se depender de estudos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), essa distância será reduzida. Desde 2007, um grupo do Laboratório de Planejamento e Projetos trabalha no Módulo Antártico Padrão (MAP). “O MAP vai proporcionar que o Brasil assuma uma posição estratégica frente à comunidade internacional. Está na hora de fazermos uma demonstração de força e alçar vôo para o continente”, defende a arquiteta e pesquisadora da UFES, Cristina Engel.\\\\r\\\\n--------------------------------------------------------------------------------\\\\r\\\\nO Módulo está sendo projetado para enfrentar o clima desafiador da área continental, onde as temperaturas são negativas o ano todo e os ventos passam facilmente dos 100 km/h. Uma das principais diferenças entre a base em funcionamento (Estação Antártica Comandante Ferraz) e o MAP é o material usado. Em vez de contêineres metálicos, PVC. “Exige mínima manutenção, tem alta durabilidade, boa resistência à radiação ultravioleta e a técnica de construção é fácil”, acrescenta Engel.\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n--------------------------------------------------------------------------------\\\\r\\\\nSubstituição de contêiner metálico por PVC facilita manutenção; material é mais resistente à radição ultravioleta\\\\r\\\\n--------------------------------------------------------------------------------\\\\r\\\\n A mudança também resolve um problema ambiental. Na Antártida a corrosão provocada pelo mar é ainda mais intensa que no litoral brasileiro. O gelo marinho é arrastado pelos fortes ventos da região e funciona como uma lixa sobre as paredes de aço de Ferraz. Com isso, os módulos soltam metais pesados que acabam despejados na natureza.\\\\r\\\\n\\\\r\\\\n


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