Sustentabilidade: fazer certo e não o fácil

Data: 16/12/2009

Sustentabilidade: fazer certo e não o fácil


Por Cris Baluta (*)




Temas como a crise econômica dos Estados Unidos, que afetou o mundo entre 2008 e 2009, e as discussões sobre meio ambiente, como é o caso da 15ª Conferência das Partes em Copenhague, nos fazem pensar em como será o desenvolvimento ao longo dos próximos anos. O nosso futuro é incerto e só depende de nós.

A entidade ambientalista Onda Verde tem como principal foco a educação ambiental, tema que a mídia tem dado bastante atenção, principalmente com as mudanças climáticas que tem causado chuvas acima da média ou seca em um mesmo Estado, os aterros sanitários lotados e outros acontecimentos que tem assustado as pessoas, principalmente os mais crédulos. Preservar a natureza utilizando os três R’s (reduza, recicle e reutilize) é sinônimo de sustentabilidade!

O conceito do uso sustentável tem feito com que empresas e empreendimentos, independente do seu ramo de atuação, passem a pensar o quesito ‘ambiental’ não como um prejuízo, e sim como lucro em longo prazo. Os três pilares em que este desenvolvimento se apóia são: econômico, ambiental e social, que definitivamente já fazem parte da vida de qualquer empreendimento que possua um planejamento estratégico perante os stackholder’s.

O perfil dos empreendedores está mudando e, consequentemente, de suas empresas. Os diferenciais ofertados têm o pensamento voltado para manter os negócios sustentáveis. A responsabilidade social está evidente nos anseios de empreendedores com a geração atual e as futuras. A contribuição para um mundo mais justo tem sido a principal preocupação dos empresários do mundo globalizado em que vivemos.

As ações do setor empresarial ligadas ao meio-ambiente não tem passadas despercebidas. Os consumidores estão levando, cada vez mais, em consideração a demonstração de ações sustentáveis na cadeia produtiva. Alguns hipermercados são exemplos disso. Eles passaram a rejeitar a carne bovina advinda de fazendas que desmataram floresta nativa para plantar pasto.

O Governo Federal não ignorou as ações em prol do meio-ambiente e além de facilitar, criou incentivos para empresas que busquem ofertar produtos e serviços sustentáveis. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDS), por exemplo, mantém uma linha de financiamento de projetos ambientais que vão desde Saneamento Básico até Recuperação de Áreas Degradadas. Isso comprova que, em longo prazo, fazer o certo é muito melhor do que fazer o que é mais fácil.

Tanto a iniciativa pública como a privada demonstram que estão trabalhando em conjunto ativamente para oferecer ferramentas que atuem diretamente para que sejam mantidos os empreendimentos que aderirem esta questão.

A sustentabilidade deve fazer parte do planejamento estratégico das empresas, caso contrário, se o assunto não for levado em consideração e independente de seu porte, correrão o risco de se extinguirem. A consciência sustentável tem passado a fazer parte do dia-a-dia das pessoas que deixarão de consumir o produto de empreendimentos que não estão preocupados com o futuro.

Potencialize seu negócio, demonstre transparência e respeito para com o mercado e seus consumidores. Envolva todos dentro da sua empresa e se comprometa. Do cuidado com o meio ambiente nascem os grandes negócios: Pratique a Sustentabilidade e Lucre!


* Cris Baluta - Gestora Ambiental e diretora da Câmara Junior Brasil-Alemanha.



(Envolverde/Assessoria de Imprensa)


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