Estado de SP conclui coletor Billings-Tamanduateí

O coletor Billings-Tamanduateí tem capacidade para reverter mais de 1.000 litros por segundo para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC. Nos limites de Ribeirão e Rio Grande, o coletor tem diâmetro de 800 milímetros para receber até 440 litros por segundo. A capacidade excedente é destinada aos resíduos de Mauá, que a partir desta obra poderá aumentar a quantidade de esgoto tratado em cerca de 600 litros de resíduos.

A ferramenta faz parte de um planejamento que visa atingir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de carga doméstica de Ribeirão e Rio Grande em 2012. Mas para que a meta seja alcançada é preciso ainda aumentar o número de redes disponíveis às populações. O trabalho exige verba de R$ 64 mil que, segundo a Sabesp, já está orçada em ações de recuperação da represa, como o Projeto Tietê e o Programa Mananciais.

Mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas com sistema de esgotamento sanitário, interligações e estações elevatórias em bairros como Jardim Caçula e Vila Suely, em Ribeirão Pires, e Vila Niwa e Parque América, em Rio Grande. Após a conclusão das intervenções, os métodos utilizados hoje para tratamento dos dejetos em ambas as cidades serão desativados. "Atualmente, o que é coletado em Ribeirão vai para uma estação de tratamento na própria cidade. Em Rio Grande da Serra, o destino é a lagoa de decantação. Com esse novo coletor, vamos desativar ambos pois a região exige, por lei, um tratamento avançado. As cidades estão em área total de proteção e a melhor situação neste caso é afastar e encaminhar para a ETE ABC", explica o superintendente da unidade Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza.




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