Seis unidades da Sabesp estão entre as vencedoras do PNQS 2009

Data: 27/10/2009

Seis unidades da Sabesp estão entre as vencedoras do PNQS 2009


Seis unidades da Sabesp estão entre as vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS) 2009, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), o mais importante prêmio de qualidade em saneamento da América Latina.

No Nível III (Troféu Platina) foi premiada a Unidade de Negócio Norte (MN). A Sabesp concorreu neste nível com a Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento). No nível II, levou prêmio a Unidade de Negócio de Produção de Água da Metropolitana (MA) e no Nível I, os Escritórios Regionais Butantã, Santo Amaro e Taboão da Serra, além da Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento da Metropolitana (MP).

O PNQS é uma iniciativa da Abes. Foi instituído em 1997 e, neste ano, está sendo entregue pela 13ª vez. Para a presidente da Abes Nacional, a engenheira sanitarista Cassilda Teixeira de Carvalho, o PNQS constitui hoje um fator de incentivo à melhoria dos indicadores de qualidade no setor de saneamento, na medida em que força as empresas estaduais e sistemas autônomos municipais a investirem, cada vez mais, na melhoria da gestão de seus sistemas.

Como exemplo, ela cita a evolução de um dos indicadores mais importantes na área de saneamento: a perda média de água, que passou de 50% em 1997, primeiro ano de realização do PNQS, para cerca de 40% ano passado. Além da perda física de água, que ocorre em vazamentos, esse indicador inclui a perda correspondente à inadimplência e a outros problemas de natureza gerencial. Nesse sentido, o prêmio é importante porque faz parte de um projeto estruturador da empresa que é implantado ao longo do ano de maneira contínua e de forma a fortalecer e melhorar a gestão da companhia.

De acordo com Cassilda, embora tenham ocorrido avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido. O ideal, de acordo com ela, é que se consiga chegar a uma perda média na casa de 25% para um país como o Brasil. Além disso, a presidente nacional da ABES aponta como gargalos o fato de um quarto da população brasileira não ter acesso à água potável, e quase metade não ser atendida por rede de esgoto. Outro problema, segundo Cassilda, é o tratamento de apenas metade de todo o esgoto doméstico coletado no Brasil.

Ainda segundo a presidente da ABES, as empresas de saneamento se diferenciam de outras prestadoras de serviço, como as de telefonia, por duas características básicas: trata-se de um serviço local, ou seja, a captação de água tem que estar próximo da população a ser atendida; e de caráter monopolista, uma vez que, em uma rua, não podem passar duas redes de distribuição de água. Por tais razões, de acordo com Cassilda, é que as empresas precisam investir na melhoria de seus sistemas de gestão, para que seus resultados, tanto em termos de faturamento quanto de qualidade do serviço prestado, melhorem.

E, acompanhando a evolução do setor, está o PNQS, cujo objetivo básico, é incentivar as empresas a melhorarem a gestão de seus sistemas. Os melhores exemplos deste ano serão conhecidos nesta sexta-feira (23/10).

Texto: Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS





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