Caern assegura recursos para construção do emissário submarino

Data: 28/07/2009

Caern assegura recursos para construção do emissário submarino


A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) assegurou o recurso do emissário submarino através da Caixa Econômica Federal, mediante o pagamento da primeira fatura do projeto executivo da obra no valor de R$ 91,5 mil. Este projeto dá início ao processo para a construção do emissário que até o início de agosto terá seu Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) concluídos.

Os estudos serão enviados para o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e para o Conselho Municipal de Saneamento Básico (Comsab) para análise e aprovação da melhor alternativa para o tratamento dos esgotos coletados após a realização de audiências públicas. Após este processo, a obra entra na fase licitatória.

O emissário submarino é uma tubulação que transporta os efluentes de esgoto para o mar. O lançamento dos efluentes ocorrerá em uma área longe da costa, a uma distância que impeça que os dejetos retornem à área de balneabilidade, ou seja, os dejetos não retornarão às praias. Esta foi a conclusão que chegou o estudo da otimização do Emissário Submarino realizado pela Fundação Coppetec/UFRJ, com a participação da professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ada Scudelari.

Esta obra é importante porque dará o destino final correto para o esgoto dos bairros de Ponta Negra, Capim Macio, Neópolis, Conjunto Jiqui, Pirangi, Cidade Verde, Nova Parnamirim, Cidade Satélite e San Vale. Atualmente, a maioria destes bairros encontra-se com obras em andamento. Após a conclusão dessas obras, o esgoto coletado será tratado na Estação de Tratamento de Esgoto de Ponta Negra e só então será transportado pelo emissário.

O emissário submarino está orçado em R$ 81,4 milhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Estudos da Caern indicam que existe a possibilidade de reduzir o custo desta obra. Com isto, o valor excedente será utilizado em obras de ampliação do esgotamento sanitário em Natal, nos bairros atendidos pelo emissário.


No Brasil, cidades como Fortaleza, Rio de Janeiro e Salvador possuem emissários submarinos com experiências bem sucedidas. Vários países do mundo também adotam a técnica como solução para o esgotamento sanitário com o mínimo de impacto ambiental.




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