Ambiente vai liderar emprego nos EUA até 2016, diz relatório
Os trabalhos relacionados ao ambiente e o setor de saúde serão os que concentrarão os novos empregos gerados pela economia dos Estados Unidos na próxima década, segundo um relatório publicado nesta terça-feira (14), pela Casa Branca.
O desemprego nos EUA já está em 9,5% --6,5 milhões de postos de trabalho foram perdidos desde o início da recessão-- e espera-se que em dois meses alcance dois dígitos.
A crise econômica levou o governo Barack Obama a promover, entre outras medidas, um plano de investimento e gastos públicos avaliado em US$ 787 bilhões para reativar a economia e gerar novos empregos.
Com o relatório intitulado "Preparando os trabalhadores de hoje para os trabalhos de amanhã", o governo analisa as capacidades que os empregados necessitarão para poder ter acesso a essas vagas e, assim, adequar os sistemas educacionais.
No âmbito de saúde, o texto não faz referência apenas a médicos e enfermeiras, mas a especialistas em gestão de informação de saúde e técnicos de laboratório, dentro do plano de reforma que se propõe a fazer.
Desde que chegou ao governo, Obama procura regular um sistema de assistência de saúde que, apesar de ser o mais custoso do mundo, deixa fora mais de 47 milhões de pessoas que não têm seguro médico.
Outro dos eixos da recuperação econômica proposto por Obama é o investimento na melhora do ambiente e a promoção de energias renováveis que permitam ao país reduzir sua dependência econômica.
A partir daí se abre uma oportunidade para engenheiros ambientais, cientistas e técnicos especializados em ambiente.
Esses empregos cresceram mais que outras ocupações entre 2000 e 2006 e segundo as projeções do relatório se espera que sigam crescendo até 2016.
"Os trabalhadores americanos devem estar preparados para qualquer mudança perante as oportunidades que surjam e ter uma capacidade analítica firme", indica o relatório.
Por isso, diz a Casa Branca, será fundamental a flexibilidade dos trabalhadores e os programas adequados acompanhados de ajudas econômicas para auxiliar os estudantes e incentivar a formação contínua.
Fonte: Folha de S. Paulo
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