Flúor na água ajuda na proteção bucal
Fonte: Sabesp
Não é à toa que a Sabesp adiciona Flúor no tratamento da água que fornece a seus clientes. A medida, que foi estabelecida por meio da Portaria 635/BSB de 1975 do Ministério da Saúde, e, posteriormente, reforçada com a Resolução 250/95 da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, garante a saúde bucal da população. O flúor, em teores recomendados, evita doenças como a cárie, além de reduzir a incidência de dentes perdidos e obturados.
A utilização da substância na água é feito pela Sabesp desde a década de 80. De acordo com a resolução, a quantidade considerada aceitável é entre 0,6 a 0,8 miligramas por cada litro. Na companhia, o valor padrão utilizado é de 0,7 miligramas.
Segundo o Ministério da Saúde, a fluoretação da água reduz em até 50% o risco de cárie, já que o componente previne a perda de minerais do esmalte dos dentes, deixando-os mais resistentes à ação de agentes nocivos. Mesmo assim, é preciso ficar atento com a dosagem da substância.
O excesso de flúor também é prejudicial, pois pode causar malefícios aos consumidores, como dentes manchados e quebradiços. Por isso, em regiões que a água apresenta fluoretação natural elevada, a empresa realiza a redução do componente por meio do tratamento da água, respeitando a quantidade aceitável.
A dosagem do flúor é realizada pela Sabesp por bombas dosadoras, na própria estação de tratamento de água e nos poços profundos. Para garantir a qualidade da água, cada unidade da empresa tem seu laboratório de análise, que certifica se a quantidade de flúor e outros componentes está correta, explicou André Góis, gerente do Departamento de Controle da Qualidade dos Produtos Água e Esgotos da Sabesp.
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