Novo terminal do Aeroporto Internacional de Goiânia tem sistema inédito de reuso de água
Fonte: fator brasil
Ecosan do Brasil é responsável pelo processo de tratamento, fornecimento de máquinas e equipamentos e integração dos sistemas.
O novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva ou Aeroporto Internacional de Goiânia saiu na frente das tendências do mercado, sendo o primeiro do Brasil a utilizar conceitos e parâmetros seguros no tratamento de reuso direto de águas, com um projeto inovador que possibilita o reuso de águas cinzas oriundas das torres de resfriamento, pias, chuveiros, bebedouros e águas pluviais. Embora tenha sido oficialmente inaugurado no dia 9 de maio, o novo terminal só começou a operar no dia 21 de maio de 2016.
Segundo André Ricardo Telles, diretor executivo da Ecosan do Brasil, empresa líder em equipamentos para tratamento primário e secundário de efluentes domésticos e industriais, contratada para o desenvolvimento e operação do sistema, a iniciativa representa um novo conceito em projetos. Em linha com a escassez de recursos hídricos, o sistema reduz significativamente o custo e o consumo de água potável nas operações. A adoção desses processos representa a preocupação com os recursos hídricos e ambientais, afirma Telles, ressaltando que o prazo para a implantação das máquinas e equipamentos no terminal foi extremamente rápido.
O sistema de tratamento de reuso de águas cinzas recebe também, diariamente, os descartes das torres de resfriamento, que são continuamente tratadas quimicamente, para fins de ajuste e equilíbrio do pH, controle de corrosão e incrustação, além do controle do crescimento de algas. A Infraero tem como responsabilidade o monitoramento dos parâmetros, enquanto a Ecosan do Brasil se responsabiliza pelo processo de tratamento, fornecimento das máquinas e equipamentos, integração dos sistemas de treinamento e início das operações.
Segundo Telles, o sistema é baseado em quatro estágios. O primeiro consiste na separação de água e óleo, através de blocos coalescentes. Já o segundo estágio leva em consideração um sistema completo de tratamento biológico da água contaminada com matéria orgânica, que seguirá para processos de equalização, recalque, aeração, sedimentação e polimento. O terceiro estágio consiste no tratamento físico-químico e prevê a remoção dos demais contaminantes e a filtração mecânica. Finalizando a solução, um sistema de desinfecção por ultravioleta. Neste contexto, segundo o diretor executivo da Ecosan, foram considerados aspectos importantes para a segurança dos passageiros, já que todo o desenvolvimento do projeto elétrico e de automação foi elaborado dentro de requisitos obrigatórios para uma área classificada como ambiente explosivo, com painéis, motores, acionamentos e equipamentos a prova de faísca e explosão.
De acordo com o engenheiro ambiental José Constâncio da Silva Neto, fiscal de meio ambiente da obra por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal já foi inaugurado e agora o sistema está nos arremates finais. Já foi feita toda a montagem. O início da operação do sistema está previsto para a segunda quinzena de junho, mas sua eficiência só poderá ser comprovada depois de três ou quatro meses de funcionamento na pior das hipóteses, seis meses. Isso, porque, por se tratar de um processo biológico, o equipamento deve levar algum tempo para se adaptar aos efluentes gerados pelo aeroporto, explica Silva Neto. Embora ainda não exista um volume definido de redução do consumo, nossa expectativa é de que, quando estiver em pleno funcionamento, esse sistema possa suprir uma parte considerável da demanda de água do aeroporto, que nós estimamos em torno de 30% do total a ser consumido sendo otimistas, até 40%.
Ecosan Atuando desde 1983, a Ecosan é líder absoluta em equipamentos e sistemas para tratamento de efluentes domésticos, indústrias e reuso, disponibilizando soluções específicas para a necessidade de cada cliente. Com essa filosofia, a empresa possui mais de 60.000 unidades instaladas no Brasil, América Latina e África. Sempre preocupada com o desenvolvimento de novos produtos e inovação tecnológica, a Ecosan foi a primeira empresa a produzir equipamentos flutuantes para aeração por fluxo descendente e sistemas de gradeamento mecanizado autolimpante na América Latina. A empresa disponibiliza o maior portfólio do mercado com equipamentos e soluções que agregam aos clientes qualidade, confiança e funcionalidade.
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O novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva ou Aeroporto Internacional de Goiânia saiu na frente das tendências do mercado, sendo o primeiro do Brasil a utilizar conceitos e parâmetros seguros no tratamento de reuso direto de águas, com um projeto inovador que possibilita o reuso de águas cinzas oriundas das torres de resfriamento, pias, chuveiros, bebedouros e águas pluviais. Embora tenha sido oficialmente inaugurado no dia 9 de maio, o novo terminal só começou a operar no dia 21 de maio de 2016.
Segundo André Ricardo Telles, diretor executivo da Ecosan do Brasil, empresa líder em equipamentos para tratamento primário e secundário de efluentes domésticos e industriais, contratada para o desenvolvimento e operação do sistema, a iniciativa representa um novo conceito em projetos. Em linha com a escassez de recursos hídricos, o sistema reduz significativamente o custo e o consumo de água potável nas operações. A adoção desses processos representa a preocupação com os recursos hídricos e ambientais, afirma Telles, ressaltando que o prazo para a implantação das máquinas e equipamentos no terminal foi extremamente rápido.
O sistema de tratamento de reuso de águas cinzas recebe também, diariamente, os descartes das torres de resfriamento, que são continuamente tratadas quimicamente, para fins de ajuste e equilíbrio do pH, controle de corrosão e incrustação, além do controle do crescimento de algas. A Infraero tem como responsabilidade o monitoramento dos parâmetros, enquanto a Ecosan do Brasil se responsabiliza pelo processo de tratamento, fornecimento das máquinas e equipamentos, integração dos sistemas de treinamento e início das operações.
Segundo Telles, o sistema é baseado em quatro estágios. O primeiro consiste na separação de água e óleo, através de blocos coalescentes. Já o segundo estágio leva em consideração um sistema completo de tratamento biológico da água contaminada com matéria orgânica, que seguirá para processos de equalização, recalque, aeração, sedimentação e polimento. O terceiro estágio consiste no tratamento físico-químico e prevê a remoção dos demais contaminantes e a filtração mecânica. Finalizando a solução, um sistema de desinfecção por ultravioleta. Neste contexto, segundo o diretor executivo da Ecosan, foram considerados aspectos importantes para a segurança dos passageiros, já que todo o desenvolvimento do projeto elétrico e de automação foi elaborado dentro de requisitos obrigatórios para uma área classificada como ambiente explosivo, com painéis, motores, acionamentos e equipamentos a prova de faísca e explosão.
De acordo com o engenheiro ambiental José Constâncio da Silva Neto, fiscal de meio ambiente da obra por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal já foi inaugurado e agora o sistema está nos arremates finais. Já foi feita toda a montagem. O início da operação do sistema está previsto para a segunda quinzena de junho, mas sua eficiência só poderá ser comprovada depois de três ou quatro meses de funcionamento na pior das hipóteses, seis meses. Isso, porque, por se tratar de um processo biológico, o equipamento deve levar algum tempo para se adaptar aos efluentes gerados pelo aeroporto, explica Silva Neto. Embora ainda não exista um volume definido de redução do consumo, nossa expectativa é de que, quando estiver em pleno funcionamento, esse sistema possa suprir uma parte considerável da demanda de água do aeroporto, que nós estimamos em torno de 30% do total a ser consumido sendo otimistas, até 40%.
Ecosan Atuando desde 1983, a Ecosan é líder absoluta em equipamentos e sistemas para tratamento de efluentes domésticos, indústrias e reuso, disponibilizando soluções específicas para a necessidade de cada cliente. Com essa filosofia, a empresa possui mais de 60.000 unidades instaladas no Brasil, América Latina e África. Sempre preocupada com o desenvolvimento de novos produtos e inovação tecnológica, a Ecosan foi a primeira empresa a produzir equipamentos flutuantes para aeração por fluxo descendente e sistemas de gradeamento mecanizado autolimpante na América Latina. A empresa disponibiliza o maior portfólio do mercado com equipamentos e soluções que agregam aos clientes qualidade, confiança e funcionalidade.
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