RS: Moradores da Capital reclamam de cheiro e sabor da água distribuída pelo Dmae

Moradores de Porto Alegre reclamam de cheiro e sabor ruins na água que abastece a cidade. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) iniciou tratamento para combater a situação. A falta de chuva e de ventos, aliada à poluição, está ajudando a aumentar a quantidade de algas no Guaíba nos últimos dias. Como se não bastasse a água esverdeada no manancial, o mau cheiro e o gosto ruim começam a jorrar das torneiras na Capital.

Desde a semana passada, a dona-de-casa Terezinha do Carmo Laurino, 75 anos, moradora do Bairro Glória, vem percebendo a mudança na água que chega à casa dela. Preocupada com a situação, Terezinha tem lavado até as panelas com água mineral. "O gosto é de terra, e o cheiro, em alguns momentos, parece de esgoto. Para tomar banho é nojento",comenta.

Segundo o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), os seis pontos de bombeamento do Guaíba e as oito estações de tratamento de água (ETA) estão sendo monitorados diariamente. Neste ano, o fenômeno das algas vem ocorrendo desde março.

Para diminuir o impacto das algas na água que chega aos moradores, o departamento está aplicando peróxido de hidrogênio e carvão ativado nas ETAs Belém Novo e Menino Deus. O Guaíba é responsável por 96,4% da água bruta consumida na Capital. Os outros 3,6% são captados da Represa da Lomba do Sabão.




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