Presidente da Anpei destaca papel dos centros de P&D no Valor Econômico

Data: 30/09/2014


O jornal Valor Econômico publicou seu quarto caderno especial sobre inovação, abordando o tema centros de pesquisa. A reportagem de abertura, “Campo de testes”, traz um panorama sobre o apoio à inovação no País e sua capacidade de atração de centros de P&D, com destaque para a iniciativa do Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.

O presidente da Anpei, Gerson Valença Pinto, foi um dos entrevistados. Ele destacou a ampliação do esforço em inovação e a capacidade que os centros de P&D brasileiros estão desenvolvendo para criar inovações, e não apenas fazer adaptações de produtos e processos para o mercado brasileiro. No caderno, em outras reportagens, também são citados vários associados Anpei, como Petrobras, GE, BASF, Braskem, Siemens, Whirlpool, Totvs, Unicamp, PUC-RS, entre outros.

Confira o trecho inicial da reportagem:

O Brasil vive um momento especial na construção e consolidação de uma rede capaz de gerar conhecimento e inovações globais. Além da GE, nomes como IBM, Intel, Microsoft, Cargill e L'Oreal anunciaram a instalação de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos últimos anos. Empresas como Basf, Bayer, Siemens e Whirlpool possuem estrutura de pesquisa instalada há mais tempo e já colocaram o Brasil no mapa de suas matrizes, com seus centros liderando pesquisas internacionais.

As brasileiras Braskem, Natura, Petrobras, Embraer e Embrapa também são referências globais de inovação. "Na última década, percebemos esforço para ampliar as atividades de P&D em diversas Cadeias Produtivas", destaca Gerson Valença Pinto, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e vice-presidente de inovação da Natura.

Os avanços aconteceram principalmente na última década, com a intensificação do discurso da inovação tecnológica como estratégia para crescimento econômico sustentável. Em 2004, a aprovação da lei da inovação foi seguida pelo reforço nas estruturas de fomento, com linhas mais parrudas para a Finep e atuação mais efetiva do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) foi alavanca importante para os dispêndios em P&D. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), os investimentos em ciência e tecnologia, em relação ao PIB, passaram de 1,31% para 1,74%. A percentagem significa um salto de R$ 25,4 bilhões (2004) para R$ 76,4 bilhões (2012).

Entre as evoluções mais importantes, destaca Pinto, está a mudança na estratégia dos centros globais instalados por aqui. As multinacionais começaram a criar tecnologia no Brasil, em vez de apenas adaptar produtos para o mercado local.

Em efeito dominó, as empresas passaram a exercer pressão ainda maior pela competitividade das companhias nacionais. "A inovação não reconhece barreiras geográficas. Inserir o Brasil e os nossos pesquisadores nas redes globais é de extrema importância", afirma.

A reportagem completa pode ser acessada no endereço http://www.valor.com.br/empresas/3704482/campo-de-testes. É preciso cadastro ou ser assinante do jornal.

(Valor Econômico)


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