Empresas baianas são consultadas sobre padrão da Embasa para medição individualizada
Construtores e técnicos de empresas especializadas foram consultados, no último dia 26 de agosto, pela Superintendência Comercial da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa), sobre a minuta do documento que estabelece os padrões e orientações técnicas para a implantação de um sistema de medição individualizada em condomínios horizontais e verticais, assim como as exigências para a emissão de contas individuais. Empresas como Odebrecht, MPC, WK, Conta Justa, Conta Gota, Gota D´Água, Ed Luz, Itron, Saga, Dalay, Teckmetra, Planeta Real e JR enviaram representantes.
Devido ao crescimento do número de solicitações de síndicos que buscavam individualizar a cobrança da água em condomínios, a Embasa, em 2006, estabeleceu exigências quanto à disposição dos hidrômetros para permitir o trabalho dos leituristas. De acordo com o superintendente comercial, Márcio Lessa, o padrão de leitura foi estabelecido e algumas soluções técnicas foram indicadas a quem procurava a Embasa. No entanto, na época, não chegamos a elaborar um documento descrevendo o material a ser utilizado, a posição dos medidores, entre outros critérios construtivos para que o sistema permita a correta leitura do consumo de cada unidade. Nesse encontro, apresentamos o que consideramos adequado para que a Embasa possa assumir a cobrança de um sistema de medição individualizada e ouvimos a opinião das empresas que implantam o sistemas nos condomínios, disse Márcio.
O supervisor de faturamento e arrecadação, Leonardo Dias, falou da legislação pertinente ao assunto, destacando a Lei do Hidrômetro (lei municipal 7.780/2009) que torna obrigatória e condição para o licenciamento da prefeitura a previsão e futura instalação de hidrômetros individuais para medição do consumo em cada unidade domiciliar autônoma, nos projetos e execução de novos empreendimentos. Com essa lei, os construtores começaram a implantar sistemas de medição individualizada sem padrão, criando muitas dificuldades para a leitura do consumo e, assim, inviabilizando a inscrição do imóvel na Embasa. Tem ainda os condomínios que implantaram o sistema e não informaram à Embasa. Hoje temos inscritos cerca de 40.000 ligações individualizadas no estado que têm emissão de conta pela Embasa, mas esse número deve ser bem maior, conclui Leonardo.
O engenheiro José Antônio França, autor do padrão e das orientações técnicas, apresentou os principais pontos do documento. Para elaborar o padrão e as orientações, ouvi as áreas comercial e de operação da Embasa, levei em conta a viabilidade para os construtores e, também, a possibilidade dos usuários poderem acompanhar o consumo de sua unidade , explica França.
Entre as sugestões dadas pelos representantes das empresas consultadas, algumas pediram a realização de treinamento para os leituristas sobre a utilização do concentrador, equipamento que reúne o registro de todos os hidrômetros individuais em sistemas de medição remota, e houve consenso sobre a necessidade da atualização da Lei do Hidrômetro no município de Salvador e da criação de leis similares para os demais municípios do estado.
Embasa
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Devido ao crescimento do número de solicitações de síndicos que buscavam individualizar a cobrança da água em condomínios, a Embasa, em 2006, estabeleceu exigências quanto à disposição dos hidrômetros para permitir o trabalho dos leituristas. De acordo com o superintendente comercial, Márcio Lessa, o padrão de leitura foi estabelecido e algumas soluções técnicas foram indicadas a quem procurava a Embasa. No entanto, na época, não chegamos a elaborar um documento descrevendo o material a ser utilizado, a posição dos medidores, entre outros critérios construtivos para que o sistema permita a correta leitura do consumo de cada unidade. Nesse encontro, apresentamos o que consideramos adequado para que a Embasa possa assumir a cobrança de um sistema de medição individualizada e ouvimos a opinião das empresas que implantam o sistemas nos condomínios, disse Márcio.
O supervisor de faturamento e arrecadação, Leonardo Dias, falou da legislação pertinente ao assunto, destacando a Lei do Hidrômetro (lei municipal 7.780/2009) que torna obrigatória e condição para o licenciamento da prefeitura a previsão e futura instalação de hidrômetros individuais para medição do consumo em cada unidade domiciliar autônoma, nos projetos e execução de novos empreendimentos. Com essa lei, os construtores começaram a implantar sistemas de medição individualizada sem padrão, criando muitas dificuldades para a leitura do consumo e, assim, inviabilizando a inscrição do imóvel na Embasa. Tem ainda os condomínios que implantaram o sistema e não informaram à Embasa. Hoje temos inscritos cerca de 40.000 ligações individualizadas no estado que têm emissão de conta pela Embasa, mas esse número deve ser bem maior, conclui Leonardo.
O engenheiro José Antônio França, autor do padrão e das orientações técnicas, apresentou os principais pontos do documento. Para elaborar o padrão e as orientações, ouvi as áreas comercial e de operação da Embasa, levei em conta a viabilidade para os construtores e, também, a possibilidade dos usuários poderem acompanhar o consumo de sua unidade , explica França.
Entre as sugestões dadas pelos representantes das empresas consultadas, algumas pediram a realização de treinamento para os leituristas sobre a utilização do concentrador, equipamento que reúne o registro de todos os hidrômetros individuais em sistemas de medição remota, e houve consenso sobre a necessidade da atualização da Lei do Hidrômetro no município de Salvador e da criação de leis similares para os demais municípios do estado.
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