Política Nacional de Resíduos Sólidos: o que muda?
Especialista explica o que muda a partir de agosto e como a sociedade deve contribuir no processo.
No próximo mês de agosto, termina o prazo estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fechamento de todos os lixões no território nacional . Criada pela Lei 12.305, a PNRS propõe a prática de hábitos de consumo sustentável e contém instrumentos variados para propiciar o incentivo à reciclagem e à reutilização dos resíduos sólidos (reciclagem e reaproveitamento), sobretudo a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, cada brasileiro produz cerca de um quilo de lixo por dia e não há dúvidas de que o descarte inadequado desse material é prejudicial à saúde pública e danoso ao meio ambiente. A PNRS tem essa missão: alinhar empresas, governo e sociedade em prol da diminuição de impactos. É tanto que, um dos instrumentos mais difundidos nessa política é a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto, explica Mirela Souto, gerente de comunicação da Marca Ambiental.
Para a especialista é preciso além de fiscalizar, investir em programas que estimulem as boas práticas como: reduzir, reutilizar e reciclar. A responsabilidade das pessoas começa no momento em que se opta por comprar somente o necessário e na escolha do item, escolhendo por aquele que gere menos impacto, como por exemplo, que tenha embalagem retornável ou que permita a reciclagem, fundamentos do consumo sustentável, explica Mirela.
Mas também, não basta apenas escolher: ter que saber descartar. A simples separação do lixo seco do úmido já faz uma enorme diferença. A partir daí, o serviço publico de coleta também deve estar preparado para que o processo não seja em vão, alerta a especialista.
Mirela Souto é administradora, especialista em qualidade total e gerenciamento de projetos, integrante do corpo gerencial da Marca Ambiental. Possui ampla experiência em processos de gestão de resíduos sólidos, sobretudo no gerenciamento integrado dos resíduos urbanos e de serviços de saúde, além de programas de Educação Ambiental, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com aplicação direta em projetos de beneficiamento de resíduos para municípios e empresas.
Marca Ambiental é a primeira Central de Tratamento de Resíduos Sólidos privada do Espírito Santo, é uma empresa especializada em multitecnologias para o gerenciamento integrado de resíduos, localizada no Município de Cariacica/ES. Sua central de tratamento possui uma área de mais de 2 milhões de m² e está preparada e licenciada para receber resíduos Classes I e II de municípios, indústrias, portos, aeroportos, de estabelecimentos de serviços de saúde, dentre outros. A empresa investe em tecnologias para tratamento e destinação de resíduos e é referência no gerenciamento integrado desse material.[www.marcaambiental.com.br">.
revista FAtor
< voltar