Sabesp retira mil toneladas de lixo do sistema de esgoto da Baixada neste 1º semestre
Fonte: Sabesp
O descarte indevido de materiais nas redes de esgotos, quando deveriam ter o lixo como destino, compromete a eficiência do sistema. O gerente da Divisão de Tratamento e Disposição Final de Esgotos da Baixada Santista, Renato da Cruz Silva, explica que, além dos materiais retirados durante manutenções para desentupir as tubulações, uma grande quantidade ainda chega nas estações de bombeamento e tratamento. Entre os meses de janeiro e junho deste ano, retiramos do gradeamento e peneiras das 18 estações de tratamento e 285 unidades de bombeamento, 1.196,36 toneladas de resíduos que impediriam o pleno funcionamento do esgotamento sanitário da região.
Em média, foram quase 200 toneladas por mês na rede pública da região. O que representa 6,5 toneladas de materiais que deveriam ter o lixo como destino, e não os vasos sanitários, ralos e pias. A obstrução das tubulações prejudica o fluxo normal dos esgotos, que podem retornar ao interior das residências (refluxo) ou extravasar nas vias públicas.
As fezes de animais, como cães e gatos, possuem uma carga poluidora de coliformes três vezes maior do que as fezes humanas. Análises feitas em laboratório com amostras coletadas nos canais santistas de drenagem das águas pluviais apontam que em dias de chuva acontece uma verdadeira lavagem da cidade, o que deixa a água dos canais com índices de coliformes maiores que o próprio esgoto domiciliar. E toda essa contaminação segue em direção ao mar. Por isso é igualmente essencial o recolhimento das fezes dos animais das ruas e o descarte no vaso sanitário (sem saco plástico ou jornal) para que sejam encaminhadas às estações de tratamento.
Equipes operacionais realizam constantemente limpeza de tubulações que deveriam receber apenas os esgotos dos imóveis. É comum os funcionários encontrarem preservativos, papéis, absorventes, tecidos, embalagens plásticas, cabelo e fio dental. Neste primeiro semestre de 2016, foram 9.552 desobstruções de ramais e redes coletoras. Foram executados por dia, em média, 53 deste serviço nas nove cidades da região. Uma média de 5,8 desobstruções por município.
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Em média, foram quase 200 toneladas por mês na rede pública da região. O que representa 6,5 toneladas de materiais que deveriam ter o lixo como destino, e não os vasos sanitários, ralos e pias. A obstrução das tubulações prejudica o fluxo normal dos esgotos, que podem retornar ao interior das residências (refluxo) ou extravasar nas vias públicas.
As fezes de animais, como cães e gatos, possuem uma carga poluidora de coliformes três vezes maior do que as fezes humanas. Análises feitas em laboratório com amostras coletadas nos canais santistas de drenagem das águas pluviais apontam que em dias de chuva acontece uma verdadeira lavagem da cidade, o que deixa a água dos canais com índices de coliformes maiores que o próprio esgoto domiciliar. E toda essa contaminação segue em direção ao mar. Por isso é igualmente essencial o recolhimento das fezes dos animais das ruas e o descarte no vaso sanitário (sem saco plástico ou jornal) para que sejam encaminhadas às estações de tratamento.
Equipes operacionais realizam constantemente limpeza de tubulações que deveriam receber apenas os esgotos dos imóveis. É comum os funcionários encontrarem preservativos, papéis, absorventes, tecidos, embalagens plásticas, cabelo e fio dental. Neste primeiro semestre de 2016, foram 9.552 desobstruções de ramais e redes coletoras. Foram executados por dia, em média, 53 deste serviço nas nove cidades da região. Uma média de 5,8 desobstruções por município.
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