Ribeirão Preto (SP) sedia debate sobre Aquífero Guarani
Fonte: Ass evento
Encontro será realizado na sede da AEAARP Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto no próximo dia 18 de agosto, a partir das 19h. O evento é aberto e gratuito
No próximo dia 18 de agosto, a partir das 19h, acontece em Ribeirão Preto (SP) o evento O Aquífero Guarani e os Dilemas da Expansão Urbana e de seu uso sustentável Uma discussão inadiável. O evento é uma realização da AEAARP (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto) e do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). O encontro será realizado no Auditório Dr. Antônio Duarte Nogueira, na sede da AEAARP, que fica na Rua João Penteado, 2237. A entrada é gratuita.
O objetivo do encontro é envolver a sociedade civil organizada na discussão deste tema. Para isso, participarão profissionais com experiência técnica no assunto para explicar a dimensão e a formação do Aquífero, os mecanismos de recarga, os cuidados na ocupação das áreas sensíveis, entre outros aspectos relevantes, dentre os quais a proteção jurídica do Aquífero.
A abordagem da temática será apresentada perlos profissionais Carlos Alencastre, engenheiro, presidente da AEAARP e Evandro A. S. Grili, advogado, especialista em direito ambiental, sócio de Brasil Salomão e Matthes Advocacia.
Segundo o advogado, o evento visa esclarecer questões do Aquífero Guarani que permanecem confusas na sociedade como um todo. Ele destaca que apesar de Ribeirão Preto ter uma posição vanguardista em relação ao Aquífero, os problemas que o afetam não são meramente locais são transnacionais, envolvendo sete estados brasileiros e quatro países da América do Sul todos do Mercosul: Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. O Aquífero Guarani é considerado a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, já que banha numa extensão de cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados.
A intenção da organização do evento é primeiramente explicar tecnicamente o que é o Aquífero, sua origem e características e, do ponto de vista jurídico, apontar deficiências da legislação que o envolve. O advogado Evandro Grili acrescenta que passou da hora da questão ser tratada por leis federais e, até mesmo, por tratados internacionais, haja vista a importância destes recursos para todas as nações envolvidas. Ações isoladas, em um ou outro município, por mais louváveis que sejam, não acabam surtindo os efeitos nacionais e internacionais que são necessários para a proteção da reserva de água em questão, explica Grili.
O evento, que também tem o apoio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, é gratuito e voltado não só para profissionais e estudantes da área, mas também para a sociedade civil de um modo geral. Informações e inscrições através do telefone (16) 3603-4487.
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