Sabesp investe em tecnologia de ponta para caçar gatos

Data: 07/07/2016
Fonte: Sabesp
Para combater o furto de água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem investido em tecnologia avançada. Os agentes das operações caça-fraude utilizam, por exemplo, uma sonda especial, que é inserida no cavalete do imóvel. O equipamento utiliza raios infravermelhos, como no controle remoto da TV, para identificar irregularidades dentro da tubulação que possam burlar a medição do hidrômetro. Tudo é feito de forma rápida, sem a necessidade de quebrar o piso.

Outro equipamento que tem tornado mais difícil a vida dos fraudadores é o detector de ímãs. Com ele, mesmo estando no lado de fora do imóvel, o técnico da Sabesp é capaz de saber se existe um campo magnético fora do comum próximo ao hidrômetro – indício de que um ímã pode estar em uso para prejudicar ou impedir a medição do consumo de água.

Além disso, a companhia está gradualmente substituindo os hidrômetros convencionais por modelos blindados contra ímãs e que não podem ser burlados por ondas magnéticas. Essa troca não está restrita aos casos de suspeita de fraude com ímã: todos os hidrômetros da companhia serão substituídos gradualmente pela nova tecnologia. Em média, a substituição dos hidrômetros é efetuada a cada seis anos.

Os resultados do esforço da Sabesp no combate a fraudes podem ser contabilizados nos primeiros cinco meses do ano. O número de irregularidades identificadas na Região Metropolitana de São Paulo subiu 34% no período. De janeiro a maio de 2016, foram 9.428 casos, contra 7.012 em 2015. Em média, foram identificados e interrompidos 62 furtos de água por dia. O volume de água desviado com essas fraudes foi de 1,444 bilhão de litros.

Em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, a Sabesp realiza operações conjuntas com a polícia, para casos em que o fraudador impede a fiscalização e para prender os agentes fraudadores – que vendem a adulteração para moradores, comerciantes e indústrias. A Sabesp ressalta a importância da população na identificação do crime de furto de água pelos telefones 195 ou pelo Disque-Denúncia (telefone 181), cuja chamada é gratuita e não exige a identificação de quem telefona.


< voltar