Métodos inovadores são utilizados para a troca e recuperação de redes, adutoras e ramais

Data: 17/06/2016
Fonte: Sabesp
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sempre investe em tecnologias e inovações para buscar melhorias para seus serviços. Justamente por isso, a companhia utiliza métodos não destrutivos para trocar e recuperar redes de água, adutoras e ramais, evitando escavações. Os procedimentos permitem realizar os serviços em um tempo menor, sem causar transtornos no dia a dia dos clientes.

Na troca de redes de água, utiliza-se o método Pipe Bursting. A prática é composta por uma máquina hidráulica com uma cabeça cortante que rompe a rede antiga. Simultaneamente, hastes metálicas de até três metros de comprimento ou um cabo de aço, ambos conectados a um guincho acionado pela máquina, implantam uma nova tubulação. Essa rede recente terá uma vida útil de mais de 50 anos.

Na substituição de adutoras, por sua vez, a Sabesp utiliza a técnica Sliplining, que consiste em puxar ou empurrar uma nova tubulação para dentro da antiga a partir de um equipamento parecido com um “macaco hidráulico com duas mãos”. No caso de ramais, que ligam os imóveis às redes de água, a troca é feita utilizando o método Perfuração Direcionada do Solo. A prática utiliza uma haste metálica com ponta, responsável por fazer um pequeno furo para que a substituição da tubulação seja feita manualmente.

Quando não há comprometimento estrutural das paredes da tubulação, no entanto, as técnicas para recuperar as redes de distribuição utilizam limpeza e revestimento com resina epóxi ou argamassa acrílica. Nas adutoras, a restauração é feita a partir do método CIPP, no qual é inserida uma manta impregnada por resina que vai aderindo à parede interna da tubulação existente.

“O maior benefício dessas técnicas é a utilização do mesmo espaço ocupado pela rede, adutora ou ramal para trocá-los ou reabilitá-los. Além disso, os métodos evitam a abertura das valas convencionais, trazendo o menor impacto possível ao trânsito, domicílios e clientes”, explicou Roberto Abranches, Analistas de Sistemas de Saneamento da Sabesp.



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