Caminhão operado por controle remoto limpa e desobstrui redes de esgoto da Sabesp

Data: 30/05/2016
Fonte: Sabesp
A Sabesp conta com uma tecnologia inovadora para limpar e desobstruir tubulações e coletores de esgoto. Chamado de caminhão combinado, além de não utilizar água potável, o equipamento é operado por um funcionário a partir de um controle remoto, facilitando o serviço.

O caminhão combinado da Sabesp, tecnologia italiana, possui duas mangueiras, uma de jateamento e outra de sucção. Quando necessário, elas são colocadas dentro de um poço de visita e operadas pelo controle remoto ou por um painel responsável por realizar dois processos: jatear água de reúso nas redes para limpar e desobstruir e sugar sujeiras ou o esgoto para reciclá-lo dentro do próprio caminhão e transformá-lo em mais água de reúso.

Ou seja, na reserva do caminhão destinada aos resíduos, o esgoto passa por uma peneira que separa os sólidos e filtra a água para ser reutilizada na limpeza das redes. As sujeiras que ficam armazenadas, por sua vez, são levadas até estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

“A grande vantagem dessa tecnologia é a reutilização do próprio esgoto para realizar a limpeza. Dessa forma, não impactamos o meio ambiente e não precisamos parar o serviço para buscar mais água de reúso. O serviço, sem dúvida, termina mais rápido e ainda não causamos transtornos ao trânsito”, explica o técnico em gestão da Sabesp, da Unidade de Negócios de Tratamento de esgotos da Metropolitana, Douglas Teixeira Sacchi.

O equipamento tem capacidade para 5 mil litros de água de reúso e outros 5 mil litros de resíduos. A tecnologia é utilizada em tubulações a partir de 600 milímetros de diâmetro e para operá-la são necessários quatro profissionais: o motorista do caminhão, o manobrista, responsável por direcionar as mangueiras, o operador do controle remoto ou painel e o coordenador, que comanda toda a operação.

A Sabesp possui dois caminhões combinados em ação. Eles foram adquiridos em 2014 por meio de licitação e os dois custaram R$ 4,2 milhões. As tecnologias atuam o tempo todo, tanto em serviços programados como em casos emergenciais. Desde 2014 até o fim de 2015, essa tecnologia foi utilizada em 124 frentes de trabalho.


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