Membranas ultrafiltrantes auxiliam no tratamento de esgoto

Durante a crise hídrica, a Sabesp ampliou a capacidade de tratamento de água das estações Rio Grande e Guarapiranga ao utilizar a tecnologia de membranas de ultrafiltração.

A técnica também é adotada em instalações de esgotos para aprimorar a eficiência do processo e a qualidade da água devolvida ao meio ambiente.

O método de ultrafiltração é utilizado no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos, Israel e Cingapura. O principal objetivo da tecnologia é a retenção de sólidos e bactérias da água que são imperceptíveis a olho nu.

Cada membrana possui pequenos poros e a limpeza é feita constantemente com uso do ar para evitar entupimentos e interrupções no sistema.

O tratamento do esgoto com a tecnologia é utilizado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Campos do Jordão desde 2014, junto com lodos ativados e ajuda na despoluição de importantes cursos d’água que atravessam o município.

Além disso, elas também são utilizadas para o tratamento de uma parcela do esgoto gerado pelo ABC Paulista através da Aquapolo Ambiental, instalada dentro da Estação de Tratamento da região. Neste caso, 650 litros por segundo de água (esgoto tratado) passam pelo processo de ultrafiltração a fim de se tornar água de reúso. Em seguida, essa água é encaminhada ao Polo Petroquímico de Capuava, através de uma adutora de 17 km, evitando que empresas utilizem água potável para fins industriais, o que seria equivalente ao abastecimento de uma cidade de 500 mil habitantes como Santos, por exemplo.


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