Sabesp incentiva moradores a se conectarem à rede coletora para evitar a poluição ambiental

Na região de Lins, a Sabesp constatou que cerca de 3,4 mil imóveis não estão conectados à rede coletora. Esses efluentes não conectados à rede sanitária, chamados de factíveis, são lançados de forma inadequada em galerias de águas pluviais, poluindo o solo, rios e córregos da região. “Os sistemas de coleta e tratamento de esgoto são importantes para a saúde pública, porque evitam a contaminação e a transmissão de doenças, além de preservar o meio ambiente”, explicou o superintendente responsável pela região, Antônio Rodrigues da Grela Filho.

O número de imóveis que não estão conectados à rede coletora diminuiu cerca de 11% em relação à 2014. Em dezembro de 2014 eram 3.870 ligações irregulares, já no mesmo período de 2015, foram 3.462. Segundo Rodrigues, a Sabesp realiza anualmente visitas técnicas aos imóveis e orienta o morador sobre a importância da conexão. "O esgoto, quando não é coletado e tratado, contém micro-organismos transmissores de doenças, resíduos tóxicos e nutrientes que provocam o crescimento de outros tipos de bactérias, vírus ou fungos", explicou.

Após a vistoria, os moradores que ainda não ligaram o ramal à tubulação da companhia de saneamento, têm um prazo de até 30 dias para regularização da situação. Caso não tomem as providências necessárias, a Sabesp notifica a Vigilância Sanitária do município e a Promotoria Pública da região, que são os responsáveis pela fiscalização e aplicação de multa.

Para solicitação da ligação de esgoto, não há custo para o morador, apenas a parte de infraestrutura interna, cuja responsabilidade é do cliente. Os 82 municípios sedes atendidos pela Sabesp no Baixo Tietê e Grande já contam com 100% de água, 100% de coleta e 100% dos esgotos coletados tratado.


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