Secretário Nacional de Saneamento busca melhorias dos procedimentos para a tomada de recursos federais para o setor

Data: 29/02/2016
Fonte: Corsan
O secretário nacional de Saneamento Ambiental, Paulo Ferreira, e o diretor do Departamento de Águas e Esgotos do Ministério das Cidades, Jhonny Ferreira, reuniram-se com os presidentes das Empresas Estaduais de Saneamento, entre eles o presidente da Corsan, Flávio Ferreira Presser, para discutir a questão do financiamento para o setor. O secretário expôs sua preocupação com a tomada de recursos pelas empresas estaduais, em especial com os oriundos do Orçamento Geral da União (OGU) que foi muito baixa em 2015 e que mantém uma previsão nada otimista para este ano. “Acesso aos recursos do OGU está muito difícil, mas por outro lado, no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) temos uma quantidade de recursos bastante significativa que poderia alavancar o setor”, disse Paulo Ferreira.

Segundo o secretário, para este ano estão disponibilizados pelo FGTS a quantia de R$ 7,5 bilhões para financiamento do setor. Apesar de reconhecer as dificuldades das empresas estaduais em acessarem esses recursos, a visita do secretário teve como o objetivo propor a elaboração de um projeto que amplie e melhore as condições de tomada desses recursos.

Paulo Ferreira propôs aos presentes que a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), em conjunto com suas associadas, minutasse sugestões voltadas a esse fim. “Nós estamos abertos para receber sugestões”, concluiu o secretário.

O presidente da Aesbe, Roberto Tavares, destacou como sendo de suma importância a iniciativa do Ministério das Cidades e lembrou que esse é o momento oportuno para realizar tais proposições, tendo em vista o agravamento do cenário macroeconômico do país. “Ou a gente entende esse momento e tenta simplificar as garantias ou permaneceremos com poucas empresas acessando esses recursos”, afirmou ou presidente.

Na ocasião, os presidentes manifestaram-se brevemente sobre a questão e decidiram encaminhar um documento que será redigido na Aesbe, nos próximos 30 dias.


< voltar