Novo sistema de gradeamento filtra lixo da rede de esgoto em estação elevatória
Fonte: Cagepa
Lugar de lixo é na lixeira. Mas, a partir de agora, mesmo se for despejado indevidamente, detrito não passa mais na rede de esgoto que desemboca na Estação Elevatória da Maria Rosa, em Manaíra. A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) concluiu nesta semana a construção de uma caixa de concreto com instalação do gradeamento, que retém parte do lixo despejado no esgoto e minimiza o problema que tem provocado danos recorrentes nas bombas da elevatória. Contando com as obras paralelas que estão sendo feitas no local, o investimento chega a R$ 1 milhão.
De acordo com o gerente de Manutenção, Giordan Lima, a caixa de gradeamento vai reter parte dos resíduos sólidos que são jogados irregularmente na rede. São sacolas plásticas, pneus, garrafas pet e até metralha de construção encontradas na rede. E com tanto lixo em um local que era para receber apenas esgoto doméstico, não tem jeito: uma hora a engrenagem para. Só este ano, a Cagepa realizou 16 manutenções em equipamentos da elevatória; um prejuízo de R$ 150 mil para a companhia.
O presidente da companhia, Marcus Vinícius Neves, destacou que, além da infraestrutura na elevatória, a Cagepa também está investindo R$ 130 mil na aquisição de mais quatro bombas, previstas para chegar até o fim deste mês, e R$ 240 mil em um grupo de geradores, para dar o suporte necessário e impedir a interrupção no bombeamento em casos de queda de energia elétrica. Uma subestação também está sendo construída e será entregue até o final deste ano.
Há alguns meses, a Cagepa vem investindo na recuperação dos nossos sistemas porque, afinal, não adianta construir novas instalações e esquecer das que já existem. Verificamos ao longo do tempo que havia uma queima recorrente nas bombas, prejudicado principalmente pela grande quantidade de lixo que chegava pela rede. Finalizamos o estudo para a reforma e agora vamos proporcionar maior confiabilidade ao sistema, eliminando o risco ambiental de extravazamento do esgoto para os mananciais e modernizando o projeto elétrico, com automação nos quadros de comando e a instalação de geradores, explicou o presidente.
População como parceira O presidente Marcus Vinícius lembrou que, nesse processo, a Cagepa conta com a população como aliada no comprometimento para educação ambiental. O despejo de lixo causa também recorrentes entupimentos de esgotos devido ao uso indevido do sistema. Para se ter ideia, a companhia recolhe da rede de esgotos toneladas de lixo por ano, só em João Pessoa. Além de pedir a colaboração das pessoas para o uso adequado do sistema de esgotamento sanitário, a Cagepa orienta que qualquer tipo de problema detectado deve ser comunicado através do telefone 115.
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De acordo com o gerente de Manutenção, Giordan Lima, a caixa de gradeamento vai reter parte dos resíduos sólidos que são jogados irregularmente na rede. São sacolas plásticas, pneus, garrafas pet e até metralha de construção encontradas na rede. E com tanto lixo em um local que era para receber apenas esgoto doméstico, não tem jeito: uma hora a engrenagem para. Só este ano, a Cagepa realizou 16 manutenções em equipamentos da elevatória; um prejuízo de R$ 150 mil para a companhia.
O presidente da companhia, Marcus Vinícius Neves, destacou que, além da infraestrutura na elevatória, a Cagepa também está investindo R$ 130 mil na aquisição de mais quatro bombas, previstas para chegar até o fim deste mês, e R$ 240 mil em um grupo de geradores, para dar o suporte necessário e impedir a interrupção no bombeamento em casos de queda de energia elétrica. Uma subestação também está sendo construída e será entregue até o final deste ano.
Há alguns meses, a Cagepa vem investindo na recuperação dos nossos sistemas porque, afinal, não adianta construir novas instalações e esquecer das que já existem. Verificamos ao longo do tempo que havia uma queima recorrente nas bombas, prejudicado principalmente pela grande quantidade de lixo que chegava pela rede. Finalizamos o estudo para a reforma e agora vamos proporcionar maior confiabilidade ao sistema, eliminando o risco ambiental de extravazamento do esgoto para os mananciais e modernizando o projeto elétrico, com automação nos quadros de comando e a instalação de geradores, explicou o presidente.
População como parceira O presidente Marcus Vinícius lembrou que, nesse processo, a Cagepa conta com a população como aliada no comprometimento para educação ambiental. O despejo de lixo causa também recorrentes entupimentos de esgotos devido ao uso indevido do sistema. Para se ter ideia, a companhia recolhe da rede de esgotos toneladas de lixo por ano, só em João Pessoa. Além de pedir a colaboração das pessoas para o uso adequado do sistema de esgotamento sanitário, a Cagepa orienta que qualquer tipo de problema detectado deve ser comunicado através do telefone 115.
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