CASAN mantém desafio de implantar Plano de Segurança da Água

Data: 08/10/2015
Fonte: Casan

Processo complexo, que envolve uma série de desafios, mas que também deverá trazer retorno estratégico para a CASAN, o Plano de Segurança da Água (PSA) continua sendo aplicado e aprimorado.

O planejamento atende orientação da Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que trata dos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Colocado pela CASAN em prática em 2013, o programa vem possibilitando avaliações em sistemas de abastecimento das diferentes regiões do Estado. Muitas das vistorias atendem a demandas de órgãos externos, como o Ministério Público e a Vigilância Sanitária.

Já foram realizadas análises sobre os sistemas de abastecimento de 18 municípios. Entre as cidades mais recentes visitadas estão Lebon Regis, no Oeste catarinense, e Imbuia, região Norte-Vale. No mês de outubro entrarão na agenda de trabalhos Rio do Sul, também na região Norte-Vale, e Bandeirante, no extremo Oeste.

Apesar das dificuldades de execução de uma ação que envolve vistorias desde a captação até a chegada da água nas casas dos moradores, o estabelecimento de uma documentação padrão voltada ao gerenciamento de riscos é considerado um dos avanços no PSA na Companhia.

“Estamos amadurecendo nesse processo e ajustando as formas de avaliação e de análise à nossa realidade”, informa a engenheira sanitarista e ambiental Andreia May, da Divisão de Planejamento Operacional, uma das profissionais envolvidas com o PSA.

Segundo ela, um conjunto de documentos está sendo aprimorado para dar suporte à aplicação e avaliação dos dados obtidos a partir do PSA. Além de planilhas de avaliação, a documentação inclui modelos para elaboração de plano de ação, planilha de riscos e planos de emergência e de contingência.

“Atualmente o PSA é apenas sugerido pela legislação, mas com a revisão da Portaria 2.914/2011 há a possibilidade de se tornar um processo obrigatório, e já estamos nos preparando para atender a essa exigência”, ressalta a engenheira Sanitarista e Ambiental Kelly Cristina da Rocha Matos, da Divisão de Planejamento Operacional (DIPLO), profissional que tem comandado as visitas de avaliação.

No final do mês de outubro haverá uma reunião da Câmara Técnica de Controle de Qualidade (CTCQ) da AESBE, onde será apresentada a situação do PSA nas empresas de saneamento.



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